“A gente briga, diz tanta coisa que não quer dizer”
Briga pensando que não vai sofrer
Que não faz mal se tudo terminar...”
Pois é, a música “Castigo de Nana Caymmi” diz assim...
E é exatamente assim que acontece.
Na hora da briga, porque mesmo amando muito, elas acontecem, na hora da raiva, sangue fervendo, a gente esquece que ama aquele cara.
As diferenças ficam gritantes, e aí, a gente fala, a gente grita, manda embora, e acha que pode viver sem ele.
O sangue esfria
A raiva passa
O arrependimento bate
E mesmo com aquelas palavras, duras e cruéis, que ele disse, (porque ao contrário do que a gente pensa, eles falam), martelando e nos fazendo lembrar, que temos defeitos, a gente descobre que ainda tem jeito...
Que ele é o cara
Aí a gente escancara
E se depara com a verdade
E diz que ama
E tenta outra vez...
Ele é totalmente diferente, do príncipe das estórias, não é romântico, não escolhe bem as palavras, é excessivamente realista, por conta da vida que não foi tão fácil, é prático demais, e é mais um monte de coisas, demais e de menos.
Mas é o cara...
por enquanto...
Carla Pianchão